(Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)
Uma ameaça à segurança nacional. É assim que o lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, tem sido considerado por uma série de legisladores dos Estados Unidos.
Por conta disso, a Casa Branca avalia proibir o uso da IA chinesa por qualquer funcionário do governo. O chatbot, no entanto, poderia continuar sendo usado normalmente pelos cidadãos norte-americanos.
Os deputados Darin LaHood, republicano de Illinois, e Josh Gottheimer, democrata de Nova Jersey, devem propor uma nova proposta de legislação nesta sexta-feira (7). O texto proibiria o uso do DeepSeek em dispositivos do governo por questões de segurança nacional.
Se aprovado, o projeto de lei daria 60 dias para as agências governamentais desenvolverem padrões e diretrizes para remover a IA chinesa, bem como qualquer outro aplicativo desenvolvido por sua empresa-mãe, a High Flyer, de dispositivos da Casa Branca.
As empresas de inteligência artificial costumam usar informações das conversas dos usuários com chatbots para treinar e melhorar seus modelos, o que causa discussões sobre privacidade. Especialistas em segurança, no entanto, já alertaram que o DeepSeek pode representar um risco ainda maior por causa da sua ligação com o governo da China.
A nova proposta dos Estados Unidos é inspirada em uma determinação das autoridades da Austrália, que baniram o chatbot de todos os sistemas e dispositivos do governo, alegando motivos de segurança nacional. Itália e Taiwan também anunciaram medidas contra a IA chinesa. A DeepSeek não se pronunciou oficialmente sobre a possível restrição norte-americana.
Leia mais
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de fevereiro de 2025 20:56