Incêndio na Amazônia. Crédito: Toa55/Shutterstock
A chegada de Donald Trump ao comando do governo dos Estados Unidos tem repercutido no mundo todo. O republicano tem adotado diversas ações que estão isolando os norte-americanos de outros países, inclusive quando o assunto é o combate aos incêndios florestais.
Agora, foi a vez do Brasil ser impactado. Um decreto assinado pelo presidente dos EUA suspendeu uma parceria que estava em vigor desde 2021 e previa o treinamento de brigadistas brasileiros para combater focos de queimadas.
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O Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil era financiado pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID). O órgão presta ajuda humanitária em mais de 100 países e virou alvo da gestão de Donald Trump.
No Brasil, a USAID prioriza iniciativas de conservação da biodiversidade, redução do desmatamento e o combate aos crimes ambientais nas áreas protegidas da Amazônia, incluindo as terras indígenas, segundo registros oficiais. Apenas no ano passado, foi destinada à quantia de US$ 1 milhão para ajudar as pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
O Ibama informou que a paralisação das atividades “não gera impacto direto no combate ao fogo no Brasil”, mas prejudica aspectos técnicos, devido à “interrupção de algumas ações que poderiam fortalecer e estruturar as instituições brasileiras, particularmente em termos de capacitação de profissionais”.
O órgão ainda destacou que as atividades que já estavam programadas estão sendo avaliadas pelas instituições federais brasileiras envolvidas. Elas podem ser mantidas ou remarcadas, dependendo de decisão do governo do Brasil.
Esta post foi modificado pela última vez em 11 de fevereiro de 2025 15:31