Neurônios de ocitocina favorecem comportamento de reanimação (Imagem: Reprodução)
Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC) flagraram camundongos tentando reanimar companheiros inconscientes com técnicas de primeiros socorros. O objetivo era identificar se os animais apresentam instintos de prestar ajuda, assim como ocorre com os humanos e outros mamíferos, como elefantes e golfinhos, em um comportamento chamado de “pró-social”.
“Nossas descobertas sugerem que os animais exibem respostas de emergência semelhantes à reanimação e que esse comportamento provavelmente desempenha um papel no aumento da coesão e sobrevivência do grupo”, diz o artigo.
Os camundongos foram monitorados em um ambiente de laboratório com ajuda de tecnologia de aprendizado de máquina. Os resultados foram publicados na revista científica Science.
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Segundo os pesquisadores, o ato de morder a boca ou puxar a língua de um companheiro com o objetivo de melhorar a abertura das vias aéreas já tinha sido observado na relação com parceiro familiar morto, mas raramente era visto quando estava simplesmente dormindo ou inativo.
Além disso, o estudo sugere que a ocitocina foi responsável por distinguir os diferentes estados dos parceiros. Foi a ativação desses neurônios nas regiões da amígdala e do hipotálamo do cérebro que promoveu comportamentos semelhantes a reanimação, segundo o artigo.
Esta post foi modificado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025 20:50