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Um estudo realizado por microbiologistas da Universidade da Carolina do Norte (UNC) revelou que pessoas com diabetes mellitus têm um risco maior de desenvolver infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos.
Publicado na revista Science Advances, a pesquisa explicou como o ambiente microbiano em indivíduos diabéticos favorece mutações de resistência e sugeriu novas estratégias para combater essa crescente ameaça à saúde.
O Staphylococcus aureus, uma das principais causas de infecções resistentes, é a bactéria mais comum entre pacientes diabéticos.
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O diabetes prejudica a regulação do açúcar no sangue e enfraquece o sistema imunológico, permitindo que as bactérias se multipliquem rapidamente. Esse aumento populacional facilita o surgimento de mutações de resistência.
A pesquisa destacou a importância de controlar os níveis de glicose no sangue para evitar o surgimento rápido de resistência bacteriana.
Os pesquisadores agora planejam expandir seus estudos para pacientes humanos, diabéticos e não diabéticos, e investigar a resistência em outras bactérias, como Enterococcus faecalis e Pseudomonas aeruginosa.
Além disso, pretendem explorar se outros grupos vulneráveis, como pacientes de quimioterapia ou receptores de transplantes de órgãos, enfrentam um risco maior de infecções resistentes a antibióticos.
Esse estudo reforça a crescente preocupação global com a resistência aos antibióticos, destacando a necessidade urgente de estratégias para prevenir essas infecções, já que as bactérias resistentes continuam a se espalhar pelo ar, superfícies contaminadas e alimentos.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de fevereiro de 2025 16:17