Imagem: Daisy Daisy/ Shutterstock
Pesquisadores do Walter and Eliza Hall Institute of Medical Research (WEHl), na Austrália, resolveram um mistério de décadas sobre o Parkinson. A descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a doença.
Identificado pela primeira vez há mais de 20 anos, o PINK1 é uma proteína diretamente ligada à condição neurodegenerativa que mais cresce no mundo. O problema é que, até agora, ninguém sabia ao certo como ela atuava no organismo.
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Segundo o trabalho, o PINK1 funciona em quatro etapas distintas. Primeiro, ele detecta danos mitocondriais, para, em seguida, se ligar às mitocôndrias danificadas. Após, marca a ubiquitina, que então se une a uma proteína chamada Parkin para que as mitocôndrias danificadas possam ser recicladas.
Quando as mitocôndrias são danificadas, elas param de produzir energia e liberam toxinas na célula. Em uma pessoa com Parkinson e uma mutação PINK1, estas toxinas se acumulam na célula, eventualmente matando-a.
A equipe agora espera usar este conhecimento para desenvolver medicamentos que possam retardar ou até mesmo parar o desenvolvimento do Parkinson em pessoas com a mutação.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de março de 2025 15:13