(Imagem: FPCreative Stock/Shutterstock)
Nas últimas semanas, membros do conselho e executivos da Tesla, em resposta à queda nas ações da empresa, venderam milhões de dólares em ações, conforme registros apresentados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
Desde fevereiro, quatro altos executivos da Tesla se desfizeram de mais de US$ 100 milhões em ações.
Um dos primeiros a realizar essa venda foi James Murdoch, ex-aliado de Elon Musk e filho do magnata Rupert Murdoch, que, como membro do conselho da Tesla desde 2017, vendeu cerca de US$ 13 milhões em ações no dia 10 de março.
A venda coincidiu com uma queda acentuada nas ações da Tesla, que experimentaram o maior declínio em um único dia em cinco anos.
Essas vendas foram realizadas como parte de um plano de vendas predeterminado, o que é comum para evitar a percepção de negociação com base em informações privilegiadas.
Essas movimentações ocorreram em um momento de turbulência para a Tesla, com as ações da empresa caindo quase 50% desde o pico de meados de dezembro.
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Especialistas sugerem que, embora as vendas de ações possam refletir preocupações pessoais financeiras dos executivos, elas também podem indicar que alguns dos insiders acreditam que as ações estão supervalorizadas ou alcançaram um preço justo.
No entanto, como explicou Jay Ritter, professor de finanças da Universidade da Flórida, um plano de venda predeterminado, como o adotado por Denholm, é uma prática comum e não deve ser interpretado como um sinal negativo em relação às perspectivas da empresa.
Essas vendas geraram preocupações entre acionistas e fundos de pensão, com alguns pedindo a Elon Musk que dedicasse mais atenção à gestão da Tesla, ao invés de focar em seus esforços governamentais, como os cortes de gastos no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental.
Esta post foi modificado pela última vez em 18 de março de 2025 14:32