Imagem: shutterstock/StanislavSukhin
O mais recente surto de gripe aviária já dura dois anos e parece estar longe de terminar. Diversos novos estudos apontam o avanço do vírus em outros animais, especialmente mamíferos, com o risco de transmissão para os humanos cada vez maior.
De fato, cientistas afirmam que o H5N1 está evoluindo de uma forma nunca antes vista. E muitos já defendem que não há mais nenhuma chance de contenção, sendo necessário pensar em alternativas de redução dos danos.
O último surto da doença aconteceu entre 2014 e 2015 e acabou sendo controlado após a adoção de algumas medidas sanitárias. No entanto, parece ser difícil que isso aconteça dessa vez em razão do comportamento do vírus.
Bióloga do National Institutes of Health, dos EUA, Martha Nelson é uma das muitas pesquisadores que monitoram o surto global de H5N1. Segundo ela, o risco de que o vírus sofra mutação para se espalhar facilmente de pessoa para pessoa é real, apesar de ainda ser considerado baixo.
A preocupação é com uma recente mutação mais perigosa que já está circulando entre aves selvagens e que se espalhou para vacas leiteiras. As infecções também foram identificadas em ratos e camundongos, com muitos outros mamíferos selvagens, incluindo raposas, veados e gambás, também testando positivo para a grupe aviária. As informações são do The Verge.
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Esta post foi modificado pela última vez em 24 de março de 2025 08:53