(Imagem: Lucas de Freitas/Shutterstock)
Mais de 2,25 bilhões de xícaras de café são consumidas todos os dias ao redor do planeta. A bebida pode trazer diversos benefícios para a nossa saúde, mas é preciso ter alguns cuidados na hora da preparação do produto.
Isso porque a forma como o café é preparado pode afetar significativamente os níveis de diterpenos, compostos naturais que aumentam o colesterol. As conclusões fazem parte de um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia.
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Os pesquisadores coletaram amostras de 14 máquinas de café instaladas em quatro unidades de saúde na Suécia. Eles selecionaram a configuração padrão e o tamanho para uma xícara de café coado, retirando duas amostras de cada aparelho, com duas a três semanas de intervalo.
Além disso, a equipe preparou cafés da maneira mais tradicional, usando cafeteiras. Por fim, quatro amostras de café expresso foram coletadas em três lanchonetes, bem como uma de uma máquina de café localizada no laboratório onde o experimento foi realizado.
Cada exemplar de café foi analisado por um processo chamado cromatografia líquida-espectrometria de massa em tandem. Isso permite medir os níveis de cafestol e kahweol, substâncias encontradas nas bebidas.
As bebidas das máquinas apresentaram concentrações de diterpenos mais altas do que as filtradas em papel, mas menores do que o café fervido. Segundo os pesquisadores, a filtragem de café fervido reduziu consideravelmente a quantidade das substâncias que elevam o colesterol (e aumentam as chances de doenças cardiovasculares).
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de abril de 2025 20:51