Representação artística de soldados romanos em batalha. Crédito: Shutterstock AI
Uma das maiores ameaças ao Império Romano ocorreu em 367 d.C., quando povos nativos se rebelaram contra o domínio da Grã-Bretanha. Os ataques aconteceram por terra e mar, com diversos comandantes romanos sendo mortos ou capturados.
Foram necessários dois anos até que Roma recuperasse totalmente o controle da então chamada Britânia Romana. Um episódio que ficou marcado na história, mas que pode ter sido desencadeado por mudanças extremas no clima da região.
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Para chegar a estas conclusões, os cientistas usaram registros de anéis de carvalho. Os materiais serviram para reconstruir os níveis de temperatura e precipitação no sul da Grã-Bretanha durante e após a chamada Conspiração Bárbara.
Na época, os principais produtos da região eram trigo e cevada.
Como a província tinha um clima úmido, a produção acontecia fundamentalmente durante a primavera, fazendo com que as secas ameaçassem a segurança alimentar da população.
Relatos históricos comprovam uma situação delicada em 367 d.C. De acordo com escritos do cronista romano Amiano Marcelino, o povo da Grã-Bretanha enfrentava “condições máximas de fome”. Um cenário que influenciou a rebelião nativa.
Esta post foi modificado pela última vez em 19 de abril de 2025 08:18