(Imagem: MKPhoto12/Shutterstock)
O medicamento Mounjaro, cujo princípio ativo é a tirzepatida, começará a ser vendido nas farmácias do Brasil na primeira quinzena de maio. Concorrente do Ozempic (semaglutida), a caneta foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 para tratamento de diabetes tipo 2.
Embora a aprovação atual seja específica para diabetes, o Mounjaro aguarda autorização da Anvisa para ser indicado formalmente em bula para o controle crônico de peso.
Estudos sugerem que o efeito da tirzepatida no controle da glicemia é superior ao da semaglutida. Este é o princípio ativo do Ozempic, medicamento disponível – e bem popular – no mercado nacional.
Apesar da indicação oficial restrita, médicos já prescrevem o Mounjaro na modalidade off label (fora das indicações da bula) como tratamento para a perda de peso.
Pesquisas também investigam a eficácia da tirzepatida contra outras condições, como apneia do sono, esteatose hepática (gordura no fígado), doença renal crônica e insuficiência cardíaca.
Pesquisas clínicas apontaram a eficácia da tirzepatida:
Esses resultados se aproximam, e em alguns casos superam, os obtidos com a cirurgia bariátrica.
A tirzepatida atua em dois hormônios importantes para o controle do apetite e do açúcar no sangue: o GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e o GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon).
O Mounjaro é administrado numa injeção semanal, aplicada com uma caneta. É o mesmo procedimento do Ozempic. Inicialmente, o medicamento estará disponível nas dosagens de 2,5 mg e 5 mg.
Cada caixa vai ter quatro canetas – o suficiente para um mês de tratamento. Confira abaixo quanto vai custar cada dosagem, segundo o G1:
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Assim, a chegada do Mounjaro amplia as opções terapêuticas para pacientes com diabetes tipo 2. E representa uma alternativa promissora, embora ainda off label, para o manejo do peso.
Esta post foi modificado pela última vez em 25 de abril de 2025 14:03