(Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)
A empresa israelense de segurança cibernética NSO Group foi condenada a pagar US$ 167 milhões à Meta, encerrando um processo judicial que durou seis anos. As informações são do New York Times.
A disputa começou em 2019, quando a Meta, proprietária do WhatsApp, acusou a NSO de invadir ilegalmente 1.400 contas do aplicativo usando o software espião Pegasus. As vítimas incluíam jornalistas, ativistas de direitos humanos e funcionários públicos em 20 países.
O WhatsApp, que possui mensagens criptografadas, conta com mais de dois bilhões de usuários.
A juíza Phyllis Hamilton, da Califórnia, concluiu que a NSO violou leis de segurança cibernética, e um júri definiu a indenização após dois dias de deliberação.
Leia mais:
Durante o julgamento, executivos da NSO testemunharam pela primeira vez, revelando que versões recentes do Pegasus podiam invadir celulares sem qualquer ação do usuário. Também foi revelado que a empresa desenvolveu técnicas para acessar outros aplicativos de mensagens.
Especialistas em cibersegurança afirmam que o veredito representa um golpe significativo para a empresa e um sinal claro contra o uso indevido de tecnologias de espionagem.
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de maio de 2025 15:12