(Imagem: Everett Collection/Shutterstock)
Quando o Titanic naufragou em 1912, 2.200 pessoas estavam a bordo do navio. Destas, mais de 1.500 morreram na tragédia. Então como é possível que, ao longo de tantos anos de explorações, os restos mortais das vítimas nunca tenham sido encontrados em meio aos destroços? Há algumas explicações por trás disso…
Entenda:
Os destroços do Titanic só foram encontrados em setembro de 1985, 73 anos depois do naufrágio. Desde então, o que sobrou do navio já foi explorado em inúmeras ocasiões – 33 delas só pelo diretor James Cameron, que visitou os destroços durante a produção do clássico Titanic, filme vencedor do Oscar.
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Em 2012, ao The New York Times, Cameron descreveu o que encontrou em suas visitas ao navio naufragado: “Não vi nenhum vestígio humano. Vimos roupas, pares de sapatos – o que sugere fortemente que houve um corpo ali em algum momento. Mas nunca vimos restos humanos”, contou o diretor na época.
Uma das razões por trás disso é a profundidade extrema em que os destroços do navio se encontram. “A água no fundo do mar está subsaturada em carbonato de cálcio, que é, em grande parte, a composição dos ossos. [O Titanic] está abaixo da profundidade de compensação de carbonato de cálcio, então, uma vez que as criaturas comem sua carne e expõem os ossos, eles se dissolvem”, explica Robert Ballard, que localizou o Titanic em 1985, à NPR.
Outra explicação se deve ao fato de que muitos passageiros usavam coletes salva-vidas no momento do naufrágio, de modo que seus corpos continuaram flutuando no oceano após a morte. Além de tempestades que podem ter levado os corpos para longe dos destroços, correntes oceânicas continuaram varrendo os restos mortais ao longo dos anos, aponta o IFLScience.
Esta post foi modificado pela última vez em 22 de maio de 2025 12:21