Imagem: Satit Sewtiw/Shutterstock
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para um cenário muito preocupante. Atualmente, metade da população da Terra experimenta escassez severa de água pelo menos um mês por ano.
Uma situação que deve se agravar ainda mais no futuro em função dos impactos das mudanças climáticas no nosso planeta. Por isso, é fundamental encontrar novas formas de dessalinização dos oceanos.
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Apesar de ser a única solução para garantir o abastecimento em algumas regiões do mundo, a dessalinização ainda é considerada um processo extremamente caro. Um cenário que, no entanto, já foi pior. Antes de 2000, as operações dependiam de uma grande quantidade de energia.
Tudo mudou a partir do método de osmose reversa tudo. Nesse processo, a água é forçada através de uma membrana plástica com orifícios muito pequenos, deixando para trás sal e outras impurezas. Esse processo requer cerca de metade da energia e se tornou a maneira padrão de dessalinizar a água.
Mesmo assim, ainda é muito caro em comparação com as fontes de água tradicionais, como reservatórios e aquíferos. Por isso, pelos menos três empresas resolveram adotar uma nova alternativa. A Flocean, a Waterise e a OceanWell, com sede na Bay Area querem usar a pressão natural do oceano para bombear a água. O resultado é uma economia líquida de energia de até 40%.
Para isso, elas criaram instalações em alto mar, com cabos que podem chegar a 400 metros de profundidade. Nestas condições, o subproduto da salmoura é rapidamente disperso pelo oceano sem prejudicar as plantas ou animais aquáticos. O próximo passo é buscar recursos para ampliar as operações e mostrar que isso pode ser sustentável a longo prazo.
Esta post foi modificado pela última vez em 9 de junho de 2025 15:53