Pessoa apontando o controle do ar-condicionado para o aparelho / Crédito: Tanmoythebong (shutterstock/reprodução)
Se você mora em São Paulo, provavelmente não vai querer nem pensar em ar-condicionado nesses meses de maio, junho e julho. Isso vale também para outras cidades das regiões Sudeste e Sul do Brasil.
O que não podemos nos esquecer, porém, é que o calor sempre volta – e ele é implacável no nosso país. E se o ano de 2024 se repetir, fique preparado para algumas ondas de calor no meio do inverno mesmo (o chamado veranico). E a quem a gente recorre quase sempre nesses casos? O ar-condicionado.
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Essa invenção do início do século XX proporciona alívio e frescor nos dias quentes. Mas ela está longe de ser perfeita. Quem tem doenças respiratórias crônicas, como rinite, sabe que o aparelho pode causar um belo prejuízo. Isso acontece porque o dispositivo costuma “sugar” a umidade do ar para refrigerar o ambiente.
Outro obstáculo é o consumo energético. Quem tem um em casa sabe: o ar-condicionado, mesmo os mais modernos, encarecem bastante a conta de luz. Além de ser um aparelho caro para se comprar no mercado – inacessível para várias famílias.
O problema é que, hoje, não existem muitas alternativas para essa tecnologia. Ventiladores até ajudam, mas estão longe de substituí-los à altura. A solução pode vir de Hong Kong, onde um grupo de cientistas desenvolveu uma máquina que promete ser mais eficiente e sustentável.
Como disse acima, o dispositivo ainda não tem um nome comercial e está longe de um lançamento no mercado. Os pesquisadores ainda buscam aprimorar a tecnologia e estudam uma forma de viabilizar a produção em massa.
Vale destacar que a Universidade de Hong Kong não é a única a desenvolver uma pesquisa com energia elastocalórica. E, até agora, todos os projetos mostraram resultados satisfatórios. Ou seja, tudo leva a crer que esse tipo de aparelho pode, sim, ser o futuro de uma refrigeração mais sustentável.
Até lá, porém, ainda estamos longe de dar adeus ao ar-condicionado. Ainda mais no verão brasileiro.
Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 27/08/2024.
Esta post foi modificado pela última vez em 12 de junho de 2025 15:51