Imagem: New Africa/Shutterstock
Os chamados superpoluentes são responsáveis por cerca de 45% do aquecimento médio das temperaturas globais. Muitos deles causam a poluição do ar, provocando milhões de mortes e danos consideráveis às plantações.
Considerados poluentes climáticos extremamente potentes, eles incluem metano, carbono negro e ozônio troposférico. De acordo com cientistas, a redução da presença destas substâncias pode trazer benefícios importantes para o clima e a saúde humana.
Leia mais
Entre os superpoluentes estão gases como metano. Ele é o segundo gás de efeito estufa mais significativo depois do CO₂, com 86 vezes o poder de aquecimento do dióxido de carbono em seus primeiros 20 anos na atmosfera. Sua origem vem fontes naturais e humanas, com agricultura, extração de combustíveis fósseis e resíduos constituindo a maioria das emissões causadas pelo homem. Ele permanece na atmosfera por cerca de 12 anos.
O carbono negro, também conhecido como fuligem, é um componente aerossol da poluição do ar (PM2.5) que permanece na atmosfera por 12 dias. É originado nos motores de automóveis, fogões a lenha e incêndios florestais. Torna o ar insalubre para respirar e também torna o planeta mais quente ao absorver a luz solar. Tem um efeito de aquecimento até 1.500 vezes maior que o dióxido de carbono por tonelada.
Já o ozônio troposférico, também conhecido como ozônio ao nível do solo, é um poluente atmosférico significativo e um dos principais componentes da poluição. Dura apenas alguns dias a semanas na atmosfera. Ele se forma por meio de reações químicas entre precursores como metano, compostos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio na luz solar – em vez de ser emitido diretamente.
Por fim, os hidrofluorocarbonetos (gases artificiais utilizados na refrigeração e no ar-condicionado) e o óxido nitroso (libertado pelos fertilizantes sintéticos e pelos processos industriais) são também superpoluentes, mas têm um impacto menos direto na saúde.
Esta post foi modificado pela última vez em 17 de junho de 2025 15:39