(Imagem: Ascannio/Shutterstock)
Uma nova pesquisa liderada por Huiqian Lai, doutoranda da Universidade de Syracuse, revela grandes diferenças na forma como chatbots de inteligência artificial respondem a solicitações de conteúdo sexual.
Apesar de muitos modelos serem programados para recusar esse tipo de interação, Lai descobriu que, com insistência, alguns acabam gerando respostas eróticas — especialmente o modelo chinês DeepSeek,, o mais propenso a atender a pedidos de role-play sexual.
O estudo foi publicado no arXiv.
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As descobertas, que serão apresentadas em novembro na conferência da Associação para Ciência da Informação e Tecnologia, chamam atenção para riscos de exposição a conteúdo inapropriado, inclusive por crianças e adolescentes.
“Essas inconsistências mostram falhas nos limites de segurança desses sistemas”, alerta Lai.
Pesquisadores como Afsaneh Razi e Tiffany Marcantonio destacam que equilibrar utilidade e segurança é um dos maiores desafios no design de modelos de IA — especialmente quando envolvem temas delicados como sexualidade e consentimento.
Esta post foi modificado pela última vez em 23 de junho de 2025 20:23