Homem está de volta ao cenário empresarial (Imagem: Frederic Legrand - COMEO / Shutterstock)
Após saída conturbada do governo dos Estados Unidos, Elon Musk voltou a atacar o presidente Donald Trump. Mas, dessa vez, o empresário foi ainda mais longe e sugeriu a criação de um novo partido político que “se importe com o povo”.
O bilionário foi um dos principais apoiadores do republicano e chegou a chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). No entanto, o relacionamento azedou, principalmente, em função do projeto orçamentário da Casa Branca.
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Alguns dias após a saída de Musk da Casa Branca, o empresário e Donald Trump trocaram acusações nas redes sociais. Um dos alvos de críticas do sul-africano foi um projeto de lei proposto pelo republicano e aprovado pela Câmara dos Deputados dos EUA. O texto prevê cortes de impostos, especialmente para os mais ricos, e uma ampliação considerável dos gastos públicos, o que deve elevar o déficit público dos Estados Unidos em US$ 2,4 trilhões em uma década.
O bilionário entende que a medida é eleitoreira e que não leva em conta todo o seu trabalho para reduzir os gastos do governo. Trump reagiu afirmando que Musk “havia ficado louco” e ameaçou cortar os subsídios e contratos governamentais para as empresas do sul-africano.
A resposta de Elon Musk foi ainda mais intensa, com uma série de publicações no X, afirmando que Trump só foi eleito por sua causa e defendeu o impeachment do presidente dos EUA. Ainda acusou o republicano de envolvimento no escândalo sexual ligado a Jeffrey Epstein, mas apagou a postagem logo depois.
Alguns dias depois, os dois disseram ter ido longe demais e acenaram uma trégua. No entanto, a relação nunca mais foi a mesma e as novas acusações mostram que talvez eles fiquem definitivamente em lados opostos do espectro político no futuro.
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de julho de 2025 08:12