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Apenas em 2024, mais de 6 mil pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais brasileiras, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um cenário que pode ser alterado a partir do uso da inteligência artificial.
Um novo estudo usou a ferramenta para identificar padrões ocultos relacionados à ocorrência e à gravidade de acidentes nas estradas. O trabalho foi realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR).
Durante o trabalho, a equipe aplicou técnicas de mineração de dados e IA, analisando dois conjuntos de informações fornecidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR): o primeiro de 2004 a 2013, e o segundo de 2019 a 2024. Os modelos gerados apresentaram altos índices de acerto: acima de 94% para o primeiro período e entre 86% e 89% para o segundo.
Segundo os pesquisadores, foram aplicadas quatro técnicas de mineração de dados, com destaque para o uso do software CBA (Classification Based on Associations), capaz de construir regras de classificação para prever acidentes fatais a partir de variáveis como tipo de via, iluminação, velocidade, clima e presença de áreas urbanas. A partir de registros de acidentes, os cientistas treinaram um algoritmo utilizando variáveis como o perfil dos usuários, as características da infraestrutura viária, as condições ambientais e os tipos de transporte envolvidos, podendo reconhecer as causas associadas.
O objetivo do estudo é contribuir para deixar o trânsito mais seguro, apontando a importância de medidas de mitigação, como a implantação de vias de contorno, passagens em desnível, radares, lombadas eletrônicas, sinalização vertical e semáforos, para reduzir a severidade dos acidentes. As informações são da Agência Brasil.
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Esta post foi modificado pela última vez em 14 de agosto de 2025 12:39