Joelho biônico Imagem gerada com inteligência artificial ChatGPT/Dall-e
Melhorar a qualidade de vida de amputados é uma grande preocupação da medicina moderna. Geralmente, as próteses atuais, que já ajudam muito essas pessoas, ainda contam com restrições de mobilidade e usabilidade.
Agora, um novo joelho biônico permite que amputados andem mais rápido, subam escadas com mais facilidade e desviem habilmente de obstáculos, relataram pesquisadores na revista Science.
Diferente de algumas próteses atuais mais acessíveis, que apenas encaixam no membro, essa produzida pelo MIT integra o mecanismo aos tecidos do usuário. Ela se junta aos músculos e ossos, garantindo melhor estabilidade e controle sobre os movimentos.
“Uma prótese integrada ao tecido — ancorada ao osso e controlada diretamente pelo sistema nervoso — não é apenas um dispositivo inerte e separado, mas sim um sistema cuidadosamente integrado à fisiologia humana, oferecendo um nível maior de incorporação protética”, disse o pesquisador sênior Hugh Herr, codiretor do Centro de Biônica K. Lisa Yang do MIT, em comunicado à imprensa.
Segundo o portal MedicalExpress, dois dos pacientes do estudo relataram que sentiram que a prótese fazia mais parte de seu corpo do que os outros membros. Isso acontece por conta da diferença desse modelo para os outros mais convencionais disponíveis no mercado.
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Duas pessoas testaram a OMP e tiveram desempenho superior a outros 15 amputados que usaram próteses convencionais, com melhor equilíbrio, mobilidade e percepção da prótese como parte do corpo. Para aprovação pela FDA (órgão regulador de saúde pública nos Estados Unidos), ainda serão necessários testes clínicos mais amplos, o que pode levar até cinco anos.
Esta post foi modificado pela última vez em 19 de julho de 2025 02:03