(Imagem: Tada Images/Shutterstock)
A autorização do governo dos Estados Unidos para que a Nvidia retome a venda de chips para a China foi considerada uma grande vitória de Jensen Huang, CEO da gigante da tecnologia. A decisão animou os investidores, de olho em ganhos ainda maiores para a empresa.
Segundo a companhia, a proibição da Casa Branca havia resultado em prejuízos importantes dentro do mercado chinês. No entanto, analistas ouvidos pela CNBC destacam que a big tech não deve ter uma vida fácil na tentativa de recuperar o mercado perdido no país.
Leia mais
Embora os chips H20 agora possam ser vendidos novamente no mercado chinês, isso não significa que a Nvidia conseguirá recuperar sua antiga participação de mercado dentro do país. Segundo a empresa global de pesquisa e corretagem de ações Bernstein, esse número chegou a ser de 66% em 2024, mas caiu para 54% neste ano.
Os controles de exportação dos EUA criaram uma oportunidade única para os fornecedores domésticos de processadores de inteligência artificial. Neste cenário, Pequim investiu pesado para desenvolver sua própria indústria e não deve aceitar “devolver” o espaço conquistado.
A China quer deixar algumas alavancas para potencialmente restringir chips de IA externos em algum momento, se e quando sentir que sua tecnologia doméstica é realmente competitiva. A complexidade contínua das relações China-EUA as relações comerciais podem trazer mais complicações à medida que as negociações continuam e a China tenta consolidar sua própria estratégia de IA.
Daniel Newman, CEO do The Futurum Group
Um exemplo disso é a recente abertura de uma investigação contra os chips H20 pelas autoridades chinesas. Esta medida provavelmente tem como objetivo criar certa hesitação entre os desenvolvedores chineses, estimulando a aquisição de produtos do país e não da Nvidia.
Esta post foi modificado pela última vez em 4 de agosto de 2025 11:26