(Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)
A OpenAI anunciou nesta segunda-feira (04) algumas mudanças para incentivar um uso mais saudável do ChatGPT. Uma delas é um aviso de pausa, quando o usuário já está há muito tempo conectado no site e, talvez, precise parar.
O chatbot também vai parar de ser tão incisivo em alguns casos. Por exemplo, em vez de responder “sim” ou “não”, o ChatGPT vai dar respostas mais reflexivas, que façam o próprio usuário pensar sobre o assunto.
Em comunicado, a OpenAI revelou que criou o ChatGPT para te ajudar a aprender algo novo ou resolver um problema… e depois voltar para a sua vida real. “Nosso objetivo não é prender sua atenção, mas ajudá-lo a usá-la bem”, escreveu a desenvolvedora em comunicado.
A empresa revelou que, a partir de hoje, o chatbot vai emitir “lembretes discretos” quando os usuários estiverem conectados por muito tempo, sugerindo uma pausa.
Ainda de acordo com a OpenAI, isso não afeta na medição de acessos ao ChatGPT. Isso porque a startup mede o sucesso da plataforma em números de visitas recorrentes, não em tempo de duração de uma única sessão.
A OpenAI também escreveu que o ChatGPT é “treinado para responder com honestidade e embasamento”, mas já falhou. Por exemplo, no começo deste ano, o chatbot ficou irritante ao bajular demais os usuários. Em outros casos, não conseguiu perceber quando um usuário apresentava sinais preocupantes – e continuou a conversa normalmente.
Pensando nesses casos extremos, o chatbot não será mais tão incisivo em algumas respostas. No lugar, ele vai ajudar o usuário a refletir sobre uma situação por conta própria.
A empresa deu um exemplo: se você perguntar ao ChatGPT se deve ou não terminar com seu namorado, ele não vai responder diretamente. No lugar, ele vai fazer perguntas te ajudando a pesar os prós e contras dessa atitude, e entender os riscos.
Esta atualização ainda não está disponível. Segundo a desenvolvedora, o novo comportamento do modelo “para decisões pessoais de alto risco” será implementado em breve.
A OpenAI também revelou que, para chegar nessas mudanças, trabalhou com mais de 90 médicos de mais de 30 países, incluindo psiquiatras, pediatras e clínicos gerais. Além disso, a empresa está contratando pesquisadores para fornecer feedbacks sobre como a tecnologia identifica comportamentos preocupantes e refinar os produtos.
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Esta post foi modificado pela última vez em 4 de agosto de 2025 17:57
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