Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock
Muitas pessoas contam os dias para a aposentadoria. O objetivo é poder aproveitar o tempo livre sem a necessidade de se preocupar com o trabalho. Para outros, no entanto, é impensável ficar totalmente parado.
À medida que a expectativa de vida aumenta, mais indivíduos se deparam com esta escolha. Mas será que existe uma opção melhor em termos de saúde? Foi essa pergunta que um estudo publicado no Journal of Happiness Studies tentou responder.
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Os resultados apontam para associações geralmente positivas com o trabalho após a aposentadoria, mas isso dependia de vários fatores. Por exemplo, os homens que trabalham em tempo integral mesmo em idades avançadas relataram maior satisfação com a vida e bem-estar emocional, independentemente do tipo de função.
Por outro lado, as mulheres em idade de aposentadoria só relataram maior satisfação com a vida se estivessem em empregos de alto status e bem remunerados. Além disso, esse sentimento não incluía benefícios de bem-estar emocional.
Os autores afirmam que, no geral, o trabalho contribui para o bem-estar dos idosos porque proporciona benefícios financeiros e não financeiros, como engajamento social, e também é uma fonte de identidade e autoestima. Eles ainda explicam que a diferença entre homens e mulheres pode ser atribuída aos papéis tradicionais de gênero, em que o trabalho é um componente primário da autoidentidade deles, enquanto elas mantêm outros papéis que fornecem significado e satisfação.
Os resultados ainda indicam que não há evidências de que trabalhar após a aposentadoria prejudique o bem-estar. No entanto, pessoas com problemas de saúde podem relatar um nível de insatisfação maior com o trabalho, devido ao estresse adicional gerado pelas doenças existentes.
Esta post foi modificado pela última vez em 12 de agosto de 2025 15:48