Ruínas da cidade de Sayil, Yucatán (Imagem: Lev Levin/Shutterstock)
Pesquisadores descobriram, no México, a cidade maia perdida de Sak-Bahlán, conhecida como “terra do jaguar branco”, usando informações contidas em uma carta escrita em 1698.
Segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), a localização foi identificada a partir de dados fornecidos pelo frei Diego de Rivas.
Após serem forçados a deixar sua capital, Lakam Tun (“Grande Rocha”), em 1586, o povo Lakandon-Ch’ol se refugiou mais profundamente na selva e fundou Sak-Bahlán, onde viveu livre da interferência espanhola por cerca de um século.
Em 1695, a cidade foi descoberta pelo frei Pedro de la Concepción e logo tomada pelos espanhóis, que a rebatizaram como Nuestra Señora de los Dolores (“Nossa Senhora das Dores”). Em 1721, foi abandonada e engolida pela vegetação.
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O pesquisador do INAH Lozada Toledo explicou que reconstruiu a rota descrita por De Rivas:
“Por exemplo, ele conta como, naquele ano, partiu com soldados de Nuestra Señora de los Dolores (antiga Sak-Bahlán) e caminhou quatro dias até o rio Lacantún. Navegaram por dois dias até El Encuentro de Cristo, onde o afluente se une ao rio Pasíon e, então, seguiram a pé até o lago Petén Itzá, na Guatemala.”
A seguir, confira um teaser do programa:
A civilização maia é uma das mais importantes da fase pré-colombiana, tendo se desenvolvido principalmente em áreas do atual México, e em partes da Guatemala, Belize e Honduras. Ela é conhecida por sua cultura, com destaque para a escrita hieroglífica, a matemática, a astronomia e o calendário.
Apesar disso, ainda sabemos muito pouco sobre este povo antigo. Um novo estudo, por exemplo, revela que esta população antiga pode ter sido muito maior do que pensávamos, além de ter construído assentamentos muito complexos para o período.
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Esta post foi modificado pela última vez em 15 de agosto de 2025 21:40