Imagem: raker/Shutterstock
Um estudo publicado na Nature Biotechnology apresenta um novo uso promissor para a inteligência artificial: projetar pequenas moléculas semelhantes a medicamentos capazes de se ligar e destruir proteínas nocivas no corpo — mesmo sem conhecer sua estrutura tridimensional.
A tecnologia pode abrir caminho para tratamentos contra doenças resistentes às terapias tradicionais, como certos cânceres, distúrbios neurológicos e infecções virais.
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Os experimentos envolveram equipes multidisciplinares: na McMaster, Christina Peng demonstrou a eficácia contra proteínas tóxicas da doença de Huntington; em Cornell, Matthew DeLisa e Hector Aguilar trabalharam com proteínas virais; e, em Duke, o modelo foi criado e validado.
O grupo já desenvolve novas versões da IA, como PepTune e MOG-DFM, para melhorar a estabilidade e a entrega desses peptídeos no organismo. “Queremos uma plataforma terapêutica programável, que parta de uma sequência e resulte em um medicamento real”, resume Chatterjee.
Esta post foi modificado pela última vez em 13 de agosto de 2025 11:49