É possível mudar de personalidade após um transplante de órgãos? (Imagem: Inside Creative House/Shutterstock)
O resultado de um transplante experimental de células do pâncreas realizado no Hospital Universitário de Uppsala, na Suécia, gera esperança em pacientes com diabetes tipo 1. Após o procedimento, um paciente voltou a produzir insulina.
Segundo os pesquisadores, células de ilhotas de doadores editadas geneticamente sobreviveram 12 semanas dentro do homem. Tudo isso sem a necessidade de uso de qualquer medicamento imunossupressor.
De acordo com os cientistas, as células de ilhotas são aglomerados de células encontradas no pâncreas responsáveis pela produção de hormônios que regulam os níveis de glicose no sangue. Elas são essenciais para o controle do açúcar no sangue e a manutenção da homeostase metabólica.
No novo trabalho, os pesquisadores conduziram o primeiro ensaio clínico aberto em humanos para testar se células de ilhotas hipoimunes modificadas poderiam evitar a rejeição. Para isso, usaram a técnica CRISPR-Cas12b de edição genética para alterar ilhotas de um pâncreas de doador falecido com compatibilidade.
Em seguida, essas células foram injetadas no paciente, um homem solteiro de 42 anos com histórico de diabetes tipo 1 há 37 anos, sob anestesia geral. Não foram administrados glicocorticoides, anti-inflamatórios ou imunossupressores. As informações são de O Globo.
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Esta post foi modificado pela última vez em 18 de agosto de 2025 16:11