Imagem: Amir Sajjad / Shutterstock
Apesar de os chatbots de inteligência artificial, caso do ChatGPT, ajudarem os pacientes a entender conceitos gerais sobre o câncer, as respostas fornecidas ainda não são confiáveis. É isso o que revela um novo estudo publicado na revista científica Future Science OA.
De acordo com os pesquisadores, a IA não tem a capacidade de personalizar recomendações ou discutir nuances como os médicos fazem em consultas. Os resultados do trabalho mostram que a orientação profissional continua sendo essencial nestes casos.
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O estudo revelou que, em perguntas gerais, o chatbot teve média de 3,38 pontos. A pontuação foi considerada “razoável, mas incompleta”, segundo os pesquisadores. Já nas questões sobre terapias mais novas, o resultado caiu para 3,06 pontos. Nenhuma resposta recebeu nota máxima (5).
A equipe ressalta que, assim como no passado os pacientes recorreram ao Google para tirar dúvidas de saúde, agora a IA está sendo incorporada ao cotidiano. No entanto, isso exige algum grau de ceticismo, especialmente sobre respostas sobre tipos específicos de câncer e tratamentos.
Ainda segundo os cientistas, versões mais recentes do chatbot podem apresentar desempenho diferente. Além disso, eles destacam que as ferramentas podem ser muito importantes para a medicina. No entanto, a conclusão é que nenhuma IA pode substituir a orientação profissional de um médico.
Esta post foi modificado pela última vez em 4 de setembro de 2025 16:13