Nem EUA, nem China: grande aposta da OpenAI está em outro país

Diversas empresas de tecnologia passaram a olhar para a Índia com mais carinho. Um dos exemplos mais claros disso é o movimento da Apple de transferência da produção de iPhones da China para o território indiano.

Quem também está apostando no país é a OpenAI. A dona do ChatGPT está expandindo rapidamente sua presença neste mercado, já considerado o segundo maior em número de usuários do chatbot de inteligência artificial.

Índia tem se tornado um mercado muito cobiçado

• Durante visita ao país neste ano, o CEO da OpenAI, Sam Altman, disse que a adoção da IA na Índia é “incrível de assistir”.
• Ele chegou a se reunir com o ministro da Tecnologia da Informação (TI) do país, Ashwini Vaishnaw.
• No encontro, foram discutidas novas colaborações.
• Um cenário que evidencia o foco da startup em obter uma vantagem competitiva no território indiano, cada vez mais cobiçado pelas empresas de tecnologia.
• As informações são da CNBC.

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ChatGPT é um sucesso no país, mas espaço para crescimento é enorme

O ChatGPT foi baixado 10,2 milhões de vezes na Índia apenas em agosto. O número representa um grande aumento em relação aos 2,5 milhões no mesmo mês do ano passado, de acordo com a empresa de análise Appfigures. Além disso, ele está muito à frente dos rivais, sendo o Perplexity, com 6,4 milhões, o segundo mais procurado pelos indianos.

Desde o seu lançamento, o chatbot teve 111 milhões de downloads no país, superando os 80 milhões registrados nos Estados Unidos, por exemplo. Outro dado de destaque é que os gastos dos usuários indianos têm aumentado. Foram US$ 21,3 milhões, ainda muito longe dos US$ 784 milhões dos EUA.

Estes resultados mostram que, embora o ChatGPT seja muito usado, os pacotes mais caros ainda são proibitivos para um país onde a renda das pessoas não é comparável com as nações mais ricas do mundo. É por isso que a OpenAI acabou de lançar o ChatGPT Go, um plano de baixo custo (US$ 4,53 por mês).

Ao mesmo tempo, a startup quer construir um data center com capacidade de pelo menos um gigawatt no país. Ela ainda prometeu que abriria um escritório local, bem como criaria um programa de financiamento para pesquisas e para educadores e estudantes em todo o país.