Crédito: slvn_an/Shutterstock
Recentemente, o Google DeepMind revolucionou a biologia com o AlphaFold, um modelo de inteligência artificial capaz de prever a estrutura 3D de proteínas a partir de sua sequência de aminoácidos.
Esse avanço, segundo o site 9to5Mac, tem acelerado a pesquisa de novos medicamentos e materiais, transformando um processo que poderia levar meses ou anos em algo que hoje ocorre em poucas horas.
Apesar do sucesso do AlphaFold e de modelos similares como AlphaFold2, RoseTTAFold e ESMFold, a tecnologia ainda é considerada extremamente cara em termos de computação. Cada modelo utiliza métodos próprios para alcançar alta precisão, o que exige grande poder de processamento e gera estruturas rígidas.
Buscando alternativas mais acessíveis, pesquisadores da Apple estão desenvolvendo um método de IA promissor para prever proteínas em 3D. A expectativa é que essa abordagem consiga reduzir custos computacionais sem comprometer a precisão, abrindo novas possibilidades para a pesquisa biomolecular.
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Os pesquisadores explicam que os modelos atuais conseguem prever com precisão como proteínas se dobram em 3D. Para isso, utilizam métodos complexos e específicos que comparam as sequências de aminoácidos e analisam relações entre pares da proteína. Isso permite ensinar o modelo sobre o processo de dobramento, em vez de fazê-lo descobrir sozinho a partir dos dados.
E é aí que o SimpleFold, modelo criado pela Apple, se diferencia. Ele se baseia nos chamados modelos de correspondência de fluxo para prever como as proteínas se dobram.
Antes, os modelos criavam imagens ajustando passo a passo, removendo possíveis ruídos. O modelo da Apple consegue criar a imagem inteira de uma só vez, tornando o processo mais rápido e exigindo menos poder computacional.
“Apesar de sua simplicidade, o SimpleFold atinge um desempenho competitivo em comparação com essas linhas de base”, explicam os pesquisadores da Apple.
Esta post foi modificado pela última vez em 25 de setembro de 2025 19:11