Imagem: Leonid Sorokin/Shutterstock
Pesquisadores do Instituto de Ciência e Tecnologia Daegu Gyeongbuk (DGIST) criaram um dispositivo artificial movido a energia solar capaz de remover rapidamente o césio radioativo do solo.
Inspirado no processo natural de transpiração das plantas, o dispositivo reduziu mais de 95% da concentração de césio em apenas 20 dias, oferecendo uma solução promissora para acidentes nucleares e terras agrícolas contaminadas.
O césio-137, altamente solúvel e com meia-vida de cerca de 30 anos, representa riscos significativos à saúde, podendo se acumular em músculos e ossos e causar câncer ou danos a órgãos.
Eventos como o acidente de Fukushima, em 2011, reforçam a necessidade de métodos eficazes de descontaminação do solo, que tradicionalmente envolvem coleta física cara e demorada.
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Segundo o professor Seongkyun Kim, líder do estudo, a inovação representa um avanço significativo na restauração de solos contaminados, tornando o processo de purificação mais rápido, seguro e sustentável.
O estudo foi publicado na revista Environmental Science & Technology.
Esta post foi modificado pela última vez em 24 de setembro de 2025 21:20