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Foxconn é acusada de abusos trabalhistas na produção do iPhone 17

Um relatório do China Labour Watch revelou graves violações de direitos trabalhistas na fábrica da Foxconn em Zhengzhou, conhecida como “Cidade do iPhone”, durante a produção do iPhone 17 entre março e setembro.

O China Labour Watch sugeriu que os representantes da Apple estavam cientes dessas condições, pois estavam presentes na unidade durante a produção.

Produção do iPhone 17 em Zhengzhou violou direitos dos funcionários – Imagem: Reprodução/Apple

Principais denúncias

  • A investigação apontou salários não pagos, horas extras forçadas (60 a 75 horas semanais, acima do limite legal na China e da Apple), turnos noturnos coercitivos, discriminação na contratação, exposição a produtos químicos sem proteção adequada e assédio a funcionários que reclamavam.
  • Estudantes teriam sido obrigados a trabalhar à noite por baixos salários.
  • Além disso, mais da metade da força de trabalho era composta por temporários, cinco vezes o limite legal, que tinham salários retidos caso pedissem demissão antes do prazo.

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Mais da metade dos trabalhadores da fábrica era composta por contratados temporários, cinco vezes acima do limite legal – Imagem: Tony Savino/Shutterstock

Reação da Apple

Enquanto a Foxconn não comentou o caso, a Apple declarou manter “compromisso com práticas éticas e seguras” e enviou equipes para investigar as denúncias, reforçando que realiza auditorias independentes regularmente.

“Nossos fornecedores são obrigados a oferecer condições de trabalho seguras, tratar os trabalhadores com dignidade e respeito, agir de forma justa e ética e usar práticas ambientalmente responsáveis ​​onde quer que fabriquem produtos ou prestem serviços para a Apple”, disse a empresa do iPhone em um comunicado para a Bloomberg.

Apesar de esforços recentes para reduzir horas extras e diversificar a produção – incluindo fábricas na Índia – as violações continuam ocorrendo em períodos de alta demanda.

Em comunicado, a Apple reafirmou seu compromisso com os direitos trabalhistas e enviou equipes ao local para investigar (Imagem: Paolo Bona/Shutterstock)

Esta post foi modificado pela última vez em 26 de setembro de 2025 19:07

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Publicado por
Leandro Costa Criscuolo