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O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda gradual de funções cognitivas, como memória, linguagem e raciocínio. Além disso, ela está ligada a alterações comportamentais e de humor, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.
Apesar de diversos tratamentos disponíveis, ainda existem muitas dúvidas sobre esta que é considerada a forma mais comum de demência. Um cenário que pode mudar a partir de um estudo que criou o mapa mais detalhado já feito do envelhecimento cerebral humano.
Segundo a equipe responsável pelo trabalho, as descobertas abrem novas possibilidades de tratamento contra a doença. Os pesquisadores afirmam que os resultados do estudo demonstram que os cuidados com o cérebro precisam começar cedo, especialmente a partir dos 40 anos.
Outro ponto é a identificação de novos alvos terapêuticos. Ao mostrar que os genes de manutenção celular são os mais afetados pelo envelhecimento, o estudo indica que futuras drogas podem ser desenhadas para preservar ou restaurar a eficiência desse processo.
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Os cientistas ainda observam que os resultados da pesquisa ajudam a explicar por que alguns indivíduos desenvolvem Alzheimer enquanto outros envelhecem sem apresentar um declínio tão acentuado.
Dessa forma, é possível pensar em formas de diagnósticos mais precoces, estratégias de acompanhamento personalizadas e, no futuro, terapias voltadas à causa biológica do envelhecimento cerebral.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de setembro de 2025 11:53