2020 ficará marcado para sempre nos livros de história como o ano em que a humanidade enfrentou sua maior pandemia em mais de um século, a Covid-19, causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).
O surto da Covid-19 foi descoberto no final do ano passado, com epicentro na cidade de Wuhan, na China, mas um estudo mais recente diz que o vírus não teria surgido no mercado de animais da cidade, e já teria chegado ao local adaptado à transmissão humana.
Em março, a OMS classificou a Covid-19 como uma pandemia. No mesmo mês, a organização declarou que a Europa era o novo epicentro da Covid-19, e não mais a China. Em apenas 3 meses, a Covid-19 tinha matado mais pessoas do que o H1N1 em um ano e meio.
O Dr. Li Wenliang, o médico chinês que ficou famoso ao alertar o mundo sobre os riscos de uma pandemia da Covid-19, contraiu a doença, foi hospitalizado e acabou morrendo.
Empresas como a Delta, American Airlines e a British Airways suspenderam seus voos para a China, mas o esforço para conter o vírus pode ter acontecido tarde demais, se olharmos para os números de casos tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.
Um estudo diz que o vírus pode ter se espalhado pelos Estados Unidos já em dezembro. Apesar dos esforços na realização de exames em aeroportos no país, eles são o país mais atingido pela pandemia, seguido pelo Brasil, que não tomou o mesmo cuidado.
Só em março, o presidente Donald Trump reconheceu pela primeira vez a gravidade da pandemia, declarando Estado de Emergência Nacional no país. Trump depois se envolveu em uma polêmica, ao dar a entender que desinfetantes poderiam ser injetados para combater o vírus.
Com 6 meses, a pandemia causou o colapso de sistema de saúde de vários países, e atualmente o número de infectados já ultrapassa os 5 milhões, um número que foi atingido em maio. A Covid-19 já causou a morte de quase 600 mil pessoas, e a América Latina é considerada o novo epicentro mundial da doença.
Além da saúde pública, o mercado financeiro foi abalado de forma inédita pela pandemia. Desde o começo, as previsões sobre o impacto econômico da Covid-19 eram bem graves.
Ao redor do mundo, autoridades de saúde planejaram como tentar achatar a curva de contágio do novo coronavírus. Um estudo indica que o lockdown pode ter evitado mais de 3 milhões de mortes na Europa.
Um grande exemplo de sucesso foi a Nova Zelândia, que conseguiu vencer o vírus, e hoje não tem mais nenhum caso registrado, assim a vida dos seus cidadãos voltou ao normal.
O uso da geolocalização em smartphones tem ajudado vários governos a controlarem a pandemia, e a Apple e o Google até se uniram para desenvolver uma solução única para Android e iOS, que foi adotada por diferentes governos ao redor do mundo.
Ao redor do mundo, governos estão usando dados de localização dos celulares para o combate à Covid-19.
Em maio, a OMS alertou sobre o risco de uma segunda onda de contágio de Covid-19, que poderia ser ainda mais mortal.
A OMS declarou que o surto da Covid-19 pode demorar mais cinco anos para ser controlado. A organização também disse que existe a possibilidade de mesmo com uma vacina, a Covid-19 não desaparecer, se transformando em uma doença endêmica.