Mais de 90% das cidades do Rio Grande do Sul sofreram algum tipo de impacto pelas fortes chuvas, inundações ou deslizamentos de terra provocados pela maior tragédia climática da história do estado gaúcho. A capital Porto Alegre, no entanto, foi uma das mais atingidas e ainda conta com algumas áreas totalmente alagadas.

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Maior enchente da história da região

Para mostrar a dimensão das inundações históricas, a prefeitura de Porto Alegre lançou um mapa 3D. Utilizando tecnologia de última geração, ele permite visualizar até onde as águas do lago Guaíba avançaram, superando as marcas históricas da enchente de 1941, até então a maior já registrada.

A ferramenta possibilita que o usuário navegue pelas áreas alagadas, observando os impactos em diferentes regiões da cidade. A simulação também permite visualizar a altura que a água chegou em cada ponto.

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Segundo a prefeitura da cidade, o mapeamento será utilizado para a tomada de ações de recuperação e reconstrução da capital gaúcha. Você pode acessar o mapa 3D clicando aqui.

Alguns pontos de Porto Alegre continuam alagados (Imagem: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Tragédia climática no Rio Grande do Sul

  • De acordo com o mais recente balanço da Defesa Civil, subiu para 161 o número de mortes confirmadas pelas fortes chuvas e enchentes que atingem o estado gaúcho.
  • São 85 pessoas desaparecidas, mais de 581 mil desalojadas e aproximadamente 72 mil em abrigos.
  • A tragédia climática causou impactos severos em 464 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente mais de dois milhões de pessoas.
  • O lago Guaíba atingiu o maior nível da história, passando dos 5 metros e 30 centímetros.
  • Um dos pontos que continua completamente alagado em Porto Alegre é o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que anunciou a suspensão de todas as operações até o final de agosto.
  • Na região Sul, a Lagoa dos Patos também inundou alguns municípios, caso de Rio Grande.
  • Em 2023, uma série de desastres climáticos causou uma verdadeira devastação no Rio Grande do Sul.
  • Foram registradas 16 mortes em junho, 54 em setembro e outras 5 em novembro.