Existem projetos de robótica em desenvolvimento na Apple. Quem os supervisiona é John Giannandrea, ex-funcionário do Google que esteve à frente da Siri e do Apple Car (até o projeto ser cancelado). Por isso, há quem se pergunte se a próxima grande aposta da Apple será robôs inteligentes – e, quem sabe, humanoides.
Apple tem projetos de robótica supervisionados por ex-funcionário do Google
- John Giannandrea, ex-funcionário do Google que esteve à frente da Siri e do Apple Car, supervisiona os projetos de robótica da Apple. Isso levanta especulações sobre possíveis futuros robôs inteligentes – e, quem sabe, humanoides – da Apple;
- De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, um robô humanoide da Apple está a pelo menos uma década de distância. Mas ideias mais simples, como um robô que segue o usuário e um robô com display de iPad, podem estar mais próximas de saírem do papel;
- Robôs domésticos da Apple enfrentam desafios significativos em termos de formato e inteligência. Isso porque precisam de design que permita navegação eficiente em ambientes domésticos e inteligência artificial que possa lidar com a complexidade dessas tarefas;
- Artigos publicados no New York Times e The Verge destacam que, apesar do hype em torno da IA generativa, a tecnologia ainda não provou ser significativamente melhor em criação de conteúdo do que aspiradores robôs são em aspirar pó da casa.
Qualquer robô humanoide da Apple está a pelo menos uma década de distância, segundo Mark Gurman, da Bloomberg. Mas existem ideias mais simples que podem estar mais próximas de saírem do papel.
Entre essas ideias mais simples e tangíveis, estão um robozinho capaz de seguir o usuário e um robô com display de iPad e braço mecânico que emite expressões junto à pessoa durante chamada de vídeo.
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Os poucos detalhes que surgiram das ideias de robótica da Apple sugerem que os projetos seguem a tendência de robôs carismáticos exibidos ultimamente por outras empresas – por exemplo: o Ballie, robozinho da Samsung.
Robôs da Apple têm dois obstáculos pela frente: formato e inteligência
No caso de robôs que se movimentam pela casa, seu formato será tão importante quanto sua “inteligência”. Isso porque casas têm escadas, móveis que são mudados de lugar, coisas espalhadas pelo chão, animais de estimação curiosos.
Em relação à “inteligência” dos robôs, até hoje não dá para cravar com certeza se inteligência artificial (IA) consegue resolver essa parte.
Um artigo publicado no New York Times recentemente, por exemplo, apontou que, apesar de toda a preocupação com a tecnologia nos últimos um ano e meio, a IA generativa não provou ser melhor em criar textos, imagens e músicas do que o “robô aspirador medíocre que faz um trabalho razoável”.
Em artigo publicado no The Verge, Wes Davis, um dos editores do site, escreve que “levará anos, talvez até décadas, para que a Apple ou qualquer outra empresa possa nos trazer algo além de robôs desajeitados e meio úteis que tropeçam em nossas casas, sendo estranhos, frustrantes ou quebrados”.
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