Um novo software de inteligência artificial desenvolvido pela Microsoft será utilizado pela Advocacia Geral da União (AGU). O objetivo é usar a tecnologia para aprimorar suas atividades jurídicas e de produção textual do órgão.
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Tecnologia não irá substituir servidores do órgão
A ferramenta é a mesma que fornece serviços para a OpenAI, criadora do ChatGPT, e será operada através do Azure, plataforma de computação em nuvem que oferece uma série de funcionalidades.
O Ministério do Planejamento liberou um investimento adicional de R$ 25 milhões para facilitar a aquisição do serviço pela AGU. Segundo informações do governo federal, o sistema de inteligência artificial será integrado ao “Sistema AGU de Inteligência Jurídica – Sapiens”, o sistema de processo eletrônico já utilizado pelo órgão.
A Advocacia Geral da União confirmou que todas as operações realizadas pela inteligência artificial serão cuidadosamente monitoradas por servidores humanos, enfatizando que a ferramenta não substituirá os trabalhadores do órgão. Além disso, a AGU destacou que o uso da IA permitirá uma abordagem de advocacia mais estratégica, melhorando a defesa e a proposição de acordos, especialmente em casos de grande impacto fiscal.
Uso da IA pela AGU
- Segundo o governo federal, a inteligência artificial será utilizada na triagem de processos, aprimorando a capacidade de identificar rapidamente as características das peças jurídicas, além de fornecer sugestões de modelos e teses para os servidores.
- Também servirá para criar resumos e auxiliar na elaboração de manifestações, empregando a vasta base de dados já existente na AGU.
- Por fim, realizará levantamentos estatísticos e análises de dados, contribuindo para uma gestão mais eficiente das informações.