Pesquisadores da China afirmam que conseguiram realizar pela primeira vez a modificação de genes para produzir cachorros personalizados. Os cientistam alegam que conseguiram criar beagles com o dobro da quantidade de massa muscular do que tradicionalmente, ao excluir um gene chamado miostatina.

“Os cães têm mais músculos e deverão ter forte capacidade para correr, o que é bom para a caça e para aplicações militares”, conta Linagxue Lai, um dos responsáveis pelo projeto.

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Apesar de parecer um mercado promissor, o pesquisador explica que a venda de cães geneticamente modificados não é o foco do estudo.”O objetivo é gerar novos meios de investigação biomédica de doenças desses animais”, conta Lai, embora reconheça que outras equipes podem trabalhar para mudar o tamanho, tornar os animais mais inteligentes ou reduzir chances de desenvolvimento de doenças genéticas.

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A edição de genoma utilizada nos beagles, de acordo com os pesquisadores, é barata e precisa.

A proteína que foi suprimida é conhecida por inibir o gene que inibe a fabricação de músculos. Dos 65 embriões modificados, 27 filhotes nasceram, mas apenas dois, um macho e uma fêmea, apresentaram as alterações completas no gene da miostatina. Eles foram chamados de Tiangou e Hércules.

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As alterações de DNA produzidas ainda na fase embrionária podem afetar todas as células do corpo e ser transmitidas aos filhotes. “As características favoráveis ​​que resultam da edição gene pode passar de geração em geração”, diz Lai. Para a próxima fase do estudo, os pesquisadores afirmam que pretendem criar cães com outras mutações.

Via TechnologyReview 

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