Em pregão aberto no dia 11 de setembro de 2015, o Ministério Público Federal (MPF) renovou os smartphones e os planos de telefonia de seus servidores – que se encerraram em julho de 2015. Embora a estimativa inicial fosse de gastar R$ 2 milhões, ao todo foram investidos R$ 13.669.913,93.

O Procuradoria Geral da República previu a aquisição de 300 iPhones 6 ou superior (citados na licitação como “acessos móveis categoria 1”), 250 smartphones Moto G, Sony Xperia ou Lumia 730 (“acessos móveis categoria 2”), além de 150 modems USB e 200 chips de telefonia móvel para serem usados em iPads.

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Além dos dispositivos citados acima, o documento também previa a contratação de serviços de telefonia compatíveis, que incluíssem envio e recebimentos de chamadas (incluindo roaming internacional), SMS, MMS, planos de dados com conectividade 4G e franquias de 10GB mensais (para os iPhones, modems USB e chips dos iPads) e 2GB mensais (para os demais smartphones).

Justificativa

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Segundo as justificativas do documento, “a adoção de smartphones tem como objetivo o atendimento à crescente demanda por serviços corporativos disponibilizados nos sítios institucionais e também de outros órgãos, tais como: correio eletrônico institucional (e-mail), serviço de mensagem instantânea, nuvem de dados corporativa, dentre outros”.

Além disso, a opção por iPhones 6 e superior “se deu em função do parque já existente”, e por causa da ” recente adoção de iPads, também do fabricante Apple, ao parque computacional da instituição”. Segundo o documento, o compartilhamento do mesmo sistema operacional entre os dispositivos facilitaria seu manejo, e economizaria custos no caso do uso de aplicativos pagos (já que “uma única aquisição permite a sua utilização em todos os dispositivos configurados para o utilizador em questão”).