Já pensou em um futuro onde os aviões voem sem piloto? De acordo com especialistas da área, isso pode se tornar realidade no futuro. Para quem acha difícil, aqui vai uma pista: os drones, pequenas aeronaves tripuladas, já executam uma tarefa semelhante, em menor escala. Enquanto alguns acreditam que a adoção da tecnologia de auto condução pode trazer segurança, há quem fique preocupado com a possibilidade.

Na indústria da aviação, muita gente se diz receosa sobre a possibilidade de os computadores de bordo das aeronaves serem hackeadas.

Tendo como principal objetivo o corte de custos, muitas empresas têm optado por sistemas no lugar de pessoas para atender o cliente. Dentro do avião, os passageiros devem, cada vez mais, ser incentivados para continuar usando smartphone e outros dispositivos móveis, sem colocar em risco a segurança do voo. “Segurança é a preocupação número um… os órgãos reguladores sabem que é seguro operar estes aparelhos em todos os estágios do voo, mas eles gostam de fazer as coisas cuidadosamente”, explica o presidente de comunicação global da Panasonic Avionics, David Bruner.

Avião conectado
Novos aviões, como o Airbus A350 XW, terão conectividade total, segundo a fabricante, com o objetivo de trazer mais conforto e interatividade ao usuário. A medida, no entanto, não é vista com bons olhos por muitas pessoas desde que o voo 370 da Malaysia Airlines sumiu do mapa. Na época, algumas pessoas chegaram a declarar que a aeronave teria sido sequestrada remotamente por hackers.
Para incendiar ainda mais a discussão, o pesquisador de segurança aérea, Chris Roberts, afirmou que conseguiu entrar no sistema de computadores de um avião, de seu assento.

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“A imaginação de algumas pessoas é fértil. Não cremos que isso seja possível atualmente. Mas, ao ficarmos mais sofisticados, teremos que ter mais cuidados também para garantir que isso nunca aconteça”, explica David Bruner, da Panasonic Avionics.

Segurança
Para evitar problemas, as empresas estão trabalhando para aumentar a segurança dos aviões. “Trabalhamos há anos em um ‘super firewall’ que separa os controles de voo de todo o resto (dos equipamentos no avião), para garantirmos que ninguém será capaz de acessa-lo do solo”, afirma Bruner.

Via BBC