Os robôs desenvolvidos e envidados para trabalhar nos escombros da usina de Fukushima no Japão não resistiram à alta quantidade de radiação e precisaram ser desligados. As máquinas eram responsáveis em detectar o nível de reatividade do reator 3 do local.

Há cinco anos, no dia 11 de março, um terremoto de magnitude 9 na escala de Richter atingiu o Japão, causando uma tsunami, que avançou sob a usina de Fukushima. A estrutura dos reatores não suportou o impacto e acabou gerando o maior acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986.

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Além de a radiação ter se espalhado e contaminado a região, 19 mil pessoas morreram, outras 18 mil continuam desaparecidas e cerca de 80 mil japoneses morando em alojamentos por conta do desastre.

Os níveis de emissão radioativa continuam tão altos que impossibilitam que o material tóxico seja retirado por um ser humano. Por isso, robôs foram desenvolvidos pelos pesquisadores da Tepco (Tokyo Electric Power Company) para fazer o trabalho. No entanto, ao chegarem perto da radiação, a fiação dos robôs normais acaba sendo corroída, tanto que as máquinas que atendem Fukushima levaram dois anos para ficarem prontas.

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Estima-se que sejam necessários de 30 a 40 anos para que a contaminação seja detida, sendo que nestes cinco anos, apenas 10% da destruição causada foi resolvida. O Japão está construindo uma barreira de gelo para tentar congelar a água contaminada pela radiação para que ela não vá para o solo e oceano.

Via Newsweek