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A Promotoria Geral dos Estados Unidos acusou hoje sete hackers iranianos por uma série de ciberataques realizados em 2012 e 2013 contra ao menos 46 bancos do país e contra uma represa no estado de Nova York. Segundo a Reuters, trata-se de uma das maiores acusações dos EUA contra outros países por causa de crimes virtuais.
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De acordo com o site, a acusação, enviada a uma corte federal na cidade de Nova York, descreve os iranianos como “hackers experientes”. Segundo a Procuradora-Geral Loretta Lynch, acredita-se que os hackers estavam trabalhando para o governo iraniano.
Os ataques afetaram instituições financeiras como o Bank of America, o JPMorgan Chase, Capitol One e o Suntrust Bank, causando, segundo Lynch, dezenas de milhões de dólares em dano. No ataque contra a represa de Nova York, os hackers não conseguiram ter acesso operacional aos comandos. Investigadores acreditam que eles estavam apenas testando as capacidades do sistema, segundo o VentureBeat.
Ataques contra infraestrutura
Uma das preocupais preocupações dos EUA no caso é a de se proteger contra ataques virtuais direcionados a represas, usinas ou fábricas. Em dezembro, por exemplo, um ciberataque contra uma cidade da Ucrânia deixou mais de 225 mil pessoas sem energia elétrica.
Além disso, um dos objetivos da acusação é demonstrar uma postura firme contra ataques desse tipo. Segundo o especialista de segurança James Lewis, do Center for Strategic and International Studies, “precisamos deixar claro que haverá consequências para ciberataques e que os dias de ‘oeste selvagem’ estão acabando”.
Anteriormente, os Estados Unidos, em parceria com Israel, já havia realizado um ataque virtual contra a infraestrutura do Irã. Entre 2009 e 2010, os dois países cooperaram para criar o vírus Stuxnet, que foi responsável por destruir centrífugas de enriquecimento de urânio do país.