Mais um indício do fim iminente do Flash: o navegador Microsoft Edge, disponível no Windows 10, começará a pausar o conteúdo secundário que use a tecnologia da Adobe. O recurso foi adotado há pouco tempo pelo Google no Chrome e agora dá as caras no navegador da Microsoft para o Windows 10. 

Quando falamos em “conteúdo secundário”, normalmente isso se refere a anúncios, que serão barrados automaticamente. Eles poderão ser exibidos normalmente se o usuário quiser, mas será necessário clicar sobre eles para dar o play. Vídeos, jogos, e conteúdo similar que sejam o destaque da página devem continuar funcionando sem problemas. 

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A novidade será aplicada no Edge a partir da atualização de aniversário do Windows 10, que está planejada para o terceiro trimestre, muito provavelmente no fim de julho, quando o sistema completa um ano de seu lançamento. Usuários do programa Windows Insider poderão experimentar a novidade mais cedo, como já é de costume. 

No Chrome, a mudança aconteceu a partir de setembro de 2015, quando o Google anunciou que o navegador pausaria o conteúdo não-essencial em Flash de páginas. A alegação na época é que o recurso economizaria memória e também exigiria menos energia, o que faz muita diferença para usuários em laptops, que dependem bastante da bateria. 

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A Microsoft também diz que o Edge deve poupar bateria com a medida, mas o verdadeiro objetivo da mudança é abraçar novas tecnologias e incentivar o uso de alternativas à plataforma proprietária da Adobe. O Flash está na mira dos grandes da indústria há anos, por causar perda de desempenho e criar brechas de segurança para os usuários. 

A companhia também prevê outras mudanças ao longo do tempo relacionadas ao Flash. A ideia é que todos os conteúdos que dependam do plugin sejam pausados no futuro e só sejam ativados com um clique. Inicialmente, a mudança vale apenas para aqueles considerados secundários e não essenciais, mas no futuro isso vai valer para todos. A Microsoft diz esperar “um futuro em que o Flash não seja mais necessário como uma experiência padrão no Edge”.

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Via Ars Technica