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Na última segunda-feira, 11, o Facebook e a Microsoft anunciaram que reduziram a disparidade salarial de gênero entre os seus funcionários. Isso significa que as mulheres que trabalham na empresa recebem o mesmo salário que homens que ocupam o mesmo cargo.
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“Analisamos regularmente as nossas práticas de compensação para assegurar a igualdade de remuneração, e temos feito isso por muitos anos”, escreveu Lori Matloff Goler, VP de pessoas no Facebook. “Estou orgulhosa de compartilhar que, no Facebook, os homens e as mulheres ganham o mesmo”.
Já a Microsoft informou que a diferença salarial na empresa também diminuiu, sendo que as mulheres ganham 99,8 centavos para cada real ganho pelos homens. “Estes números refletem nosso compromisso com a igualdade de remuneração por trabalho e eu estou encorajada com estes resultados”, escreveu Kathleen Hogan, vice-presidente executivo de recursos humanos da Microsoft. “Nosso anúncio de hoje é outro passo em frente no caminho da maior diversidade e inclusão na Microsoft e na sociedade como um todo”.
Os anúncios foram feitos às vésperas do Dia da Igualdade Salarial nos Estados Unidos, comemorado nesta terça-feira, 12. O evento anual serve para lembrar sobre a grande diferença de remuneração entre funcionários de sexos diferentes que trabalham em funções iguais ou parecidas.
No Brasil, por exemplo, o salário médio de uma mulher brasileira com educação superior representa apenas 62% do de um homem com a mesma escolaridade, segundo um relatório da OCDE (Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico), divulgado no final do ano passado.
No início deste ano, a Intel revelou que tinha atingido 100% de paridade de remuneração entre homens e mulheres no seu local de trabalho em 2015, foi a primeira vez que a empresa analisou essa métrica.
O CEO da Apple, Tim Cook, também informou a acionistas que as funcionárias norte-americanas da empresa recebiam 99,6 centavos em relação a cada dólar ganho pelos seus pares masculinos.
Esta é uma estatística importante para as empresas de tecnologia que têm lutando publicamente para melhorar seus números em relação a diversidade interna e provar que eles são mais do que uma comunidade de homens brancos. Mais de dois terços (68%) do pessoal do Facebook, por exemplo, são homens, de acordo com o relatório da companhia – esse continua sendo um problema, mesmo que a empresa possa estar orgulhosa de que 32% dos funcionários que são as mulheres têm a paridade de remuneração.
Via Mashable