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David Eisman seria um estudante de 16 anos do ensino médio típico se ele não tivesse fundado a empresa de jogos de videogame Pixelman Productions sem dinheiro nenhum.
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“Eu sempre quis um estágio em uma empresa de videogame, mas nunca iriam me contratar. Eles disseram que eu precisava de experiência e um jogo criado. Então eu decidi pular essa etapa inteiramente de tentar entrar em uma empresa e criar a minha própria”, afirmou em entrevista.
David é filho do investidor Steve Eisman. No entanto, ele não apoiou financeiramente a ideia do adolescente, por isso ele foi em sites e fóruns sobre games e começou a anunciar sua empresa e buscar parceiros.
Nos anúncios de recrutamento, David explicou que estava começando uma nova empresa de jogos e que as pessoas seriam pagas através de partilha de receitas. Enquanto muita gente dizia que o garoto era louco, outras ficaram curiosas sobre o trabalho. O resultado: ele já contratou 12 pessoas e ainda tem mais 30 interessados na fila.
“Eu contratei dois programadores, artistas, um escritor, uma equipe de marketing da Polônia e dois compositores de música. A pessoa mais jovem tem 18 anos e o mais velho, 35, que é do Paquistão. É uma equipe internacional. Meu pai me ajudou com os contratos”, explicou. “Você ficaria surpreso com quantas pessoas estão dispostas a trabalhar em projetos de jogos de graça.”
David buscou desenvolver um game completamente diferente dos disponíveis no mercado. O jogo “Mirka” tem como personagem principal uma menina que está à procura de seu amigo em um deserto e acaba encontrando uma tribo nativa. Com o desenrolar da trama, ela precisa ajudar a salvar a tribo.
O adolescente afirma que, além de o jogo explorar sentimentos poucos explorados nos jogos tradicionais, como tristeza, solidão, medo e laços de amizade, a protagonista ainda foi criada com respeito. “Protagonistas femininas são hiper sexualizadas na maioria dos jogos e isso realmente me perturba. Você não hiper sexualiza as pessoas. Você não deve criar estereótipos”, afirma.
Nos próximos meses, a empresa deve criar uma campanha no site colaborativo Kickstarter para conseguir produzir o jogo em grande escala. Mas os planos de David não acabam por aí. “Eu quero incorporar jogos de vídeo na educação e trabalhar com universidades para usar a ‘aprendizagem tangencial’ a fim de ajudar no aprendizado de crianças”, diz. “Estou muito incomodado com a forma do nosso atual sistema de ensino e eu acho que os videogames podem ser uma ajuda”.
Via Business Insider
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