O corpo humano não é suficientemente preparado para suportar o impacto de um grave acidente de carro. E, para que isso acontecesse, a estrutura corporal das pessoas teria que mudar bastante, segundo a Comissão de Acidentes de Transporte (TAC), da Austrália. “As pessoas podem sobreviver a uma batida em uma parede, mas quando falamos de colisões envolvendo veículos, as velocidades são mais rápidas, as forças são maiores e as chances de sobrevivência são muito menores”, explica Joe Calafiore, diretor da TAC. 

Para ilustrar como deveria ser o corpo para suportar possíveis acientes, a comissão criou um modelo realista e interativo, com as “evoluções” físicas necessárias para sobreviver. Seu nome é Graham.

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O projeto se concentra em 8 zonas corporais cruciais: cérebro, crânio, pescoço, face, tórax, pele, joelhos e pernas e pés. Cada uma delas recebe adaptações, que podem ser vistas por meio de vídeos ou infográficos. Na prática, é assim que deveríamos ser para sobreviver a batidas graves:

Reprodução

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Confira algumas mudanças que deveriam ocorrer em cada parte do seu corpo:

1. Cérebro

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O cérebro de Graham possui o mesmo tamanho do que o de um adulto comum, mas seu crânio é maior e mais fluido, com mais ligamentos que oferecem apoio ao cérebro quando ocorre uma colisão.

2. Crânio

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O crânio funciona como uma espécie de capacete, protegendo o impacto que tende a ser propagado através do cérebro, trazendo riscos à saúde.

3. Face

O Graham possui um rosto bastente plano, com uma grande quantidade de tecido adiposo para absorver o impacto de uma batida, evitando a fratura de ossos faciais. 

4.Pescoço

Durante um acidente, o pescoço não possui força suficiente para impedir a cabeça de sacudir para a frente e para trás. Isso significa que ele é colocado sob uma pressão muito maior do que pode gerenciar. Para eliminar o problema, o pescoço de Graham foi simplesmente riscado da lista, deixando para trás as chances de paraplegia ou tetraplegia.

5. Costela

As costelas funcionam como uma proteção dos órgãos durante a colisão. O Graham ganhou “reforços” para sobreviver a um acidente, com o tronco maior e funcionando como uma espécie de airbag. Entre as costelas há uma espécie de bolsa de gordura, evitando fraturas.

6. Pele
Em pedestres, a pele é uma das primeiras partes do corpo prejudicadas durante um acidente. Para não sofrer com o problema, teríamos que teruma camada de pele mais espessa e mais resistente, funcionando como um escudo contra abrasões.

7. Joelhos
Os joelhos de Graham se movimentam em todas as direções. Suas articulações são fortificadas com tendões extras para dar maior flexibilidade. Assim, não há riscos de quebra.

8. Pernas e pés
Graham possui articulações extras na parte inferior da perna, que funcionam como uma mola, caso ele precise se afastar de uma situação completamente.

Para conferir o projeto completo, clique aqui.