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Na semana passada, o Fórum de Jornalistas Palestinos denunciou o Google por não mostrar os territórios da Faixa de Gaza e da Cisjordânia como terras palestinas no Google Maps. No mapa, como pode ser visto acima, as regiões aparecem separadas apenas por linhas pontilhadas, e parecemfazer parte de Israel.
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De acordo com o Engadget, no entanto, a empresa declarou que um ‘bug’ foi responsável por esse apagamento. Um porta-voz do Google disse ao site que “nunca houve uma demarcação ‘Palestina’ no Google Maps; no entanto, nós descobrimos um bug que removeu as demarcações para ‘Cisjordânia’ e ‘Faixa de Gaza’. Estamos trabalhando rapidamente para trazer essas demarcações de volta à área”.
O Washington Post, por sua vez, informa que o apagamento das regiões no Google Maps não é novidade: as demarcações estão ausentes do serviço de mapas ao menos desde março, quando uma petição foi aberta no site Change.org para pedir ao Google que devolvesse os nomes à região.
O mapa e o território
Ainda segundo o Washington Post, esse é um dos casos que evidenciam o poder geopolítico de empresas como o Google. Além deste, há também questões envolvendo os resultados de pesquisa do buscador da empresa. O Taiwan, por exemplo, é descrito como um país independente (e não parte da China).
Jerusalém, que tanto Israel quanto a Palestina dizem ser parte de seu território, é marcada pelo buscador como capital de Israel. Por sua vez, a região da Criméia, disputada pela Rússia e pela Ucrânia, é marcada de maneira diferente dependendo de onde a busca é feita.
No caso da Palestina, contudo, a repercussão sobre o apagamento chegou até as redes sociais. No Twitter, cidadãos da região criaram a hashtag #PalestineIsHere para chamar a atenção as pessoas para a exclusão. Muitos usuários declararam que passariam a usar o Bing Maps, já que nele a Palestina está apropriadamente demarcada. No Apple Maps, por outro lado, a região sequer é diferenciada de Israel.