Siga o Olhar Digital no Google Discover
Aplicativos de transporte que atuam em São Paulo, como Uber e Cabify, estão preocupados com o funcionamento do serviço na cidade, com possíveis alterações no regulamento vigente e até com a possibilidade de proibição com o próximo prefeito.
Ofertas
Por: R$ 26,90
Por: R$ 49,80
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 39,90
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 491,92
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 473,00
Três dos quatro principais candidados ao cargo já defenderam publicamente que deve haver mudanças nas regras aprovadas neste ano, por meio de um decreto editado pelo atual prefeito, Fernando Haddad. A principal regra é de uma cobrança de até R$ 0,10 por quilômetro das empresas que gerenciam os apps.
Confira o que cada candidato defende com relação aos apps de transporte:
Celso Russomano
Russomano, do PRB, foi o primeiro candidato a se manifestar sobre os apps. No início da campanha, ele chegou a dizer que a Uber “está na ilegalidade”. Depois de uma repercussão negativa, ele negou a intenção de proibir o app e defendeu a sua regulamentação.
João Doria
Segundo a equipe de Doria, do PSDB, líder nas pesquisas, o candidato é contra a redução de taxas aos taxistas em um momento onde a prefeitura enfrenta dificuldades financeiras. Ele também defende a regulamentação dos apps. “Os aplicativos, desde que regulamentados, podem operar. Não há razão para impedir a livre concorrência e gerar oportunidade de transporte com menor custo para a população”, afirma a equipe do candidato.
Marta Suplicy
Marta, do PMDB, quer evitar a concorrência predatória e afirmou que vai reduzir as taxas cobradas dos taxistas. Não se sabe se ela defende mudanças na regulamentação atual. “No meu governo, a Uber continuará gerando empregos e sendo mais uma opção para os passageiros. Mas, para que motoristas de táxi e Uber possam competir, eu vou retirar todas as taxas que a prefeitura cobra dos taxistas”, afirma a equipe da candidata.
Especialistas no setor criticam a maneira como os candidatos abordam o tema. “Todo mundo está falando que é necessário regulamentar o Uber, mas eu não vi como até agora. A minha ideia, pessoal e particular, seria criar fatias de mercado. Então a prefeitura, que, teoricamente, é a dona dos alvarás dos táxis teria que ter uma parte do mercado… o resto seria iniciativa privada. Acho que está faltando um pouco de clareza na regulamentação, transparência”, afirma Paulo Bacaltchuck, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialista em engenharia de tráfego.
Via Reuters