Siga o Olhar Digital no Google Discover
O mercado mundial de PCs está em queda livre há alguns anos. O número de computadores vendidos tem caído ano após ano, segundo diversas análises do setor, e deve continuar nessa tendência pelo futuro próximo. Pelo menos é o que indica a empresa de pesquisa e consultoria em TI Gartner.
Ofertas
Por: R$ 26,90
Por: R$ 49,80
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 35,90
Por: R$ 499,90
Por: R$ 144,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 588,90
Por: R$ 139,99
Por: R$ 473,00
Segundo Tracy Tsai, Vice-Presidente de Pesquisas da Gartner, se a indústria de PCs não se reformular, muitas fornecedoras do setor podem ser obrigadas a deixar o mercado até 2020. “O modelo de negócios de PCs que tradicionalmente conhecemos está enfraquecido”, diz.
“Os cinco maiores fornecedores de computadores portáteis conquistaram 11% do mercado nos últimos cinco anos, de 65% em 2011 para 76% no primeiro semestre de 2016. Isso, porém, ocorreu às custas de uma receita rentável. Não significa que o mercado de PCs acabou, mas a base instalada de computadores diminuirá nos próximos cinco anos, com uma erosão contínua de receita e lucro dos fornecedores”, continua Tsai.
Indícios disso estão nos números, diz a consultora. Em 2015, a quantidade de PCs instalados em todo o mundo foi de mais de 1,48 milhão. Em 2016, essa taxa deve fechar em 1,44 milhão. Até 2019, é provável, segundo as previsões da Gartner, que esse número chegue a 1,33 milhão.
“A forma tradicional de conquistar market share por meio de preços competitivos para estimular a demanda simplesmente não funcionará para o mercado de computadores nos próximos cinco anos. Os atuais fabricantes precisam se ajustar às novas realidades que estão moldando o consumo”, reafirma Tsai.
Pensando nisso, a Gartner apresentou nesta semana um relatório com 4 sugestões para a indústria dos PCs. A consultora recomenda que empresas do setor reavaliem seus modelos de negócio, dando atenção especial às estratégias de vendas; passar a tratar o computador como um serviço, e não um commodity; desenvolver PCs mais inteligentes; ou investir em produtos diversificiados, além de computadores pessoais.
“Algumas empresas talvez precisem de um negócio totalmente novo e de uma estratégia de produtos para reverter sua situação. Os fornecedores precisam identificar suas principais competências, avaliar seus recursos internos e adotar um ou mais modelos de negócios alternativos e de inovação de produtos para permanecer ou sair do mercado de PCs”, conclui Tsai.