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Apesar de os aplicativos de táxi e de carona, como o Uber, facilitarem o deslocamento nas cidades e reduzirem o número de carros nas ruas, não são poucas as reclamações de mulheres que sofreram assédio sexual enquanto usavam os serviços.
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Foi pensando nisso que surgiu o FemiTaxi, um aplicativo voltado para o público feminino e com uma frota composta apenas por motoristas mulheres. Além de oferecer mais segurança para as passageiras, o aplicativo também abre as portas paras as motoristas. Dados da Prefeitura de São Paulo mostram que, atualmente, mais de 8 mil mulheres exercem a profissão de taxista na capital, mas ainda assim elas têm dificuldades de se firmar na profissão.
Por enquanto, o serviço está disponível somente em São Paulo, mas deve se estender para capitais com grande frota de taxistas do sexo feminino, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, ainda no 1º trimestre do ano que vem.
O FemiTaxi não é o primeiro a oferecer serviço exclusivo para mulheres. Recentemente, a 99 criou uma seção em seu aplicativo para atender as passageiras que procuram por esse tipo de serviço – segundo uma pesquisa da empresa, 60% de um total de 36 mil passageiras relataram que gostariam de contar com essa possibilidade, pois se sentiriam mais confortáveis e seguras.
No Rio de Janeiro, o movimento Táxi Rosa – que incentiva as mulheres a trabalharem como taxistas –, também acabou resultando em um aplicativo, que leva o mesmo nome, com uma frota só de mulheres. Os carros têm um círculo rosa adesivado na traseira para identificar que o motorista é do sexo feminino.
E, aparentemente, essa é uma tendência mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, já estão funcionando o SheTaxis e o Chariot for Women, também conhecido como SafeHer, enquanto em Dubai também é possível encontrar táxis rosas para as mulheres.
A questão agora é se o Uber e outros aplicativos, como o Lyft e o Cabify, vão adotar medidas para atender as passageiras que procuram por mulheres no volante. Atualmente, o que é oferecido para garantir a segurança dos usuários é o compartilhamento do trajeto da viagem, o que não impede agressões e assédios.