Siga o Olhar Digital no Google Discover
A Comissão Europeia denunciou o Facebook por conceder informação enganosa durante o processo de compra do WhatsApp, em 2014. De acordo com o órgão, a rede social havia declarado que não associaria as contas dos usuários dos dois serviços, mas isso acabou acontecendo em agosto deste ano.
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 505,00
Segundo a comissária Margrethe Vestage, as empresas são obrigadas a fornecer informações precisas à Comissão durante o processo de fusão, o que não teria ocorrido nesse caso. A visão neste momento é de que a empresa forneceu dados enganosos ou incorretos, o que seria uma irregularidade.
Tudo estava bem até agosto deste ano, quando houve a confirmação de que as contas do WhatsApp seriam unidas aos perfis no Facebook por meio do número telefônico. A justificativa era aumentar a relevância de anúncios e melhorar a sugestão de amigos, mas a Comissão Europeia julgou que isso ia além do que havia sido combinado na ocasião da fusão entre as duas empresas em 2014.
Vale lembrar que a denúncia da Comissão Europeia não desfaz a compra do WhatsApp pelo Facebook. A rede social tem até o dia 31 de janeiro para se reportar sobre o caso. A maior dúvida é se essa omissão foi intencional ou por pura negligência. Se for declarado culpado, o Facebook pode receber uma multa equivalente a 1% do seu faturamento total, o que equivale a cerca de R$ 420 milhões.
A Europa tem sido uma pedra no sapato da união entre o Facebook e o WhatsApp. A empresa foi forçada a parar de coletar dados de usuários do WhatsApp, pelo menos temporariamente, e agora precisa responder se a fusão como um todo foi irregular.