Siga o Olhar Digital no Google Discover
Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, considerado um dos intelectuais mais importantes do século XX, morreu ontem aos 91 anos na Inglaterra. Dentre seus feitos, Bauman criou o conceito de “modernidade líquida” e foi um crítico perspicaz das redes sociais e dos relacionamentos na internet. A causa da morte não foi divulgada.
Ofertas
Por: R$ 26,90
Por: R$ 49,80
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 499,90
Por: R$ 144,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 2.999,00
Por: R$ 1.888,99
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 588,90
Por: R$ 139,99
Por: R$ 473,00
Em sua teoria, Bauman defende como a modernidade tornou as relações humanas mais voláteis e imediatistas. Em um dos seus livros mais famosos, “Amor Líquido”, o autor disserta sobre como as relações afetivas se tornaram fluídas, especialmente com o advento das redes sociais. Em entrevista dada ao jornal El País em janeiro de 2016, Bauman comenta que as redes sociais são uma armadilha, pois condenam as pessoas a viverem em zonas de conforto.

O estudioso ainda defendia que as redes sociais não ensinam o homem a dialogar, muito menos a construir relações, já que amizades são feitas e desfeitas imediatamente de acordo com suas vontades. Para o autor, esse processo de controle que as pessoas assumem sobre as redes sociais é chave para se livrar da solidão que se tornou comum em tempos individualistas.
Nascido em 1925, Bauman passou a adolescência fugindo das forças nazistas da Polônia. Com 14 anos, mudou-se para a União Soviética. Por lá, Bauman começou seus estudos e ingressou na Universidade de Varsóvia, mas é preciso dizer que a maior parte de seus estudos deu-se na Universidade de Leeds, na Inglaterra.
Entre outros livros do autor que se tornaram referências estão “Tempos Líquidos”, “Modernidade Líquida” e “A Sociedade Individualizada”.